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Acidentes com motocicletas
Acidentes com motocicletas

                            Vereadora promove amplo debate sobre os acidentes com motocicletas

Com o Plenarinho da Câmara recifense lotado, foi ampliadamotoauciencia nesta quinta-feira(15) a discussão em nossa sociedade sobre o espantoso aumento do número de vítimas de acidentes com motos. A audiência pública sobre esse problema social foi iniciativa da vereadora Dra. Vera Lopes que, nos plantões que dá todo dia como médica em vários hospitais, é testemunha dessa epidemia. Participaram da mesa de trabalhos da audiência Leonardo Gomes ( diretor do SAMU e representando a Secretário de Saúde do Recife), Simiramis Queiroz ( titular do Conselho Estadual de Trânsito-Cetran), Carlos Augusto Elias (assessor da presidente da CTTU), Sérgio Lins (diretor de fiscalização do Detran), Antônio Jordão (secretário de relações de trabalho do Sindicato Nacional dos Médicos) e a vereadora líder da bancada de oposição na Câmara, Priscila Krause.
Vera Lopes abriu a audiência assinalando a necessidade de toda a sociedade reconhecer a gravidade dessa epidemia de acidentes de motos e estudar soluções reais, dentro do que exigem as características da capital pernambucana. Como vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara recifense, a doutora Vera disse não poder ficar ausente desse problema no trânsito da capital, já que se transformou numa grave questão de saúde para a população. neste sentido, revelou aquilo que vem testemunhando como médica, ou seja, a maior parte das UTIs dos hospitais estão tomadas por motociclistas vítimas de acidentes, a maior parte deles composta por jovens em plena idade produtiva. Sobre estes, a vereadora fez questão de mostrar, em telão, fotos e uma reportagem mostrada na televisão na qual jovens acidentados falando do drama que vivem. Chamou a atenção o depoimento em que um jovem afirma, convicto, que nunca mais irá dirigir motocicleta. motocamila
Vera Lopes adiantou que já está preparando projeto de lei propondo a abertura de motovias ( vias somente para motocicletas ) nas principais avenidas e ruas muito movimentadas da cidade. Essa proposta foio imediatamente aplaudida pela presidente do Conselho Estadual de Trânsito, Simiramis Queiroz, que informou sobre o estudo que realiza em sua entidade para prevenir os acidentes de motos, além da necessidade de se priorizar nas escolas a educação de trânsito, não só para quem dirige, mas também para os pedestres. A vereadora e Simiramis estão atentas ao que diz a lei federal n° 12.436/2011, a qual veda o emprego de práticas mecânicas visando aumentar cada vez mais a velocidade das motocicletas.
O assessor Carlos Augusto Elias, por sua vez, reforçou a idéia da educação de trânsito nas escolas, vendo isso como uma das possíveis medidas eficientes, assim como o aprimoradamente do processo de habilitação para dirigir - simultaneamente com o aumento da capacidade e comprometimento dos instrutores de trânsito. "As campanhas educativas devem ser permanentes", disse o assessor, informando que já está publicado edital para a contratação, pela CTTU, de mais 200 fiscais de trânsito.
Por sua vez, Leonardo Gomes, da Secretaria de Saúde e do SAMU, notou que, com o passar do tempo, os motociclistas acidentados estão em número maior do que há poucos anos, são jovens, entre sequelados e mortos. "O foco principal, hoje, de nosso trabalho é atender os motoqueiros", informou, acrescentando um fato curioso: quando vítimas de ferimentos menos graves, os motoqueiros dizem aos atendentes do SAMU que não querem ser levados de ambulância. Preferem ficar mais preocupados com o destino de suas motos do que com a própria saúde.
A vereadora Priscila Krause elogiou a iniciativa de Vera Lopes em fazer esta audiência. 'Essa sua sensibilidade vem de sua formação médica. Ela está de parabéns", disse Priscila, vendo na audiência a ampliação do debate em busca de soluções. Em sua fala, o secretário de relações de trabalho do Sindicato Nacional dos Médicos, Antônio Jordão, se disse espantado com o crescimento destes acidentes. Citou casos variados de imprevidência no motoaudienciatrânsito e acredita que, para esse desafio, "não há uma solução única, já que um número incalculável de brasileiros vem mudando sua cultura no trânsito com a adoção de motos no lugar de carros. "Trata-se de se buscar uma solução macro, uma solução de estado, com força institucional".
Presente à audiência, o presidente da Comissão de Saúde da Casa, vereador Luiz Eustáquio, disse que esta audiência promovida por Vera Lopes "é mais uma força no sentido de agirmos, pois é nosso compromisso como membros da Comissão". Também presente à audiência pública, a vereadora de Jaboatão dos Guararapes, Edna Mathias, como educadora defendeu a educação de trânsito para crianças desde cedo nas escolas municipais. Confessou que foi motoqueira por muitos anos e que agora vê na iniciativa de Vera Lopes um fato importante. "Desde o início de seu mandato, Vera tem mostrado muita preocupação diante destes acidentes", assinalou.
Dona de uma moto de 150 cilindradas, a presidente do Motoclube Mulheres na Estrada, Camila Vasques, participou da audiência. Para o espanto dos presentes, confessou que não admite tirar o capacete quando é exigido ao parar no trânsito, nem que isso seja exigido por autoridade. E completou; "Não devemos confundir motoqueiro com motociclista. Aqueles são os verdadeiros causadores de acidentes". Ela disse ser o contrário disso, ou seja, uma motociclista responsável.
Enfim, a audiência pública sobre acidentes com motos conseguiu ampliar o debate sobre essas questão na sociedade recifense. A vereadora Dra. Vera Lopes atingiu o objetivo de sua iniciativa, pois essa discussão vai se ampliar, garantiram os que estiveram nessa reunião na Câmara do Recife.