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Privatização do SUS
Privatização do SUS

AUDIÊNCIA PÚBLICA MOSTRA COM CLAREZA POSIÇÃO
CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SUS

Com a participação de médicas, médicos, sindicalistas, enfermeiras, enfermeiros e outros profissionais de saúde  do Recife, foi bastante movimentada a audiência pública realizada na manhã do dia 24 (segunda-feira) no Plenarinho da Câmara recifense, contra a privatização do Sistemas Único de Saúde (SUS). A iniciativa foi da vereadora e pediatra Dra.Vera Lopes (PPS), dando força ao movimento em defesa e melhoria da saúde pública no Brasil. E nesta terça-feira, dia 25, é o Dia de Paralisação do SUS, dentro da mobilização geral no país.
Sob a presidência de Vera Lopes, a mesa dos trabalhos foi composta pelo presidente estadual do PPS, Raul Jungmann, Antônio Jordão (membro da Federação Nacional dos Médicos - FENAM), Maria José Tenório (presidente do Sindicato dos Farmacêuticos), Alexandre Valença (membro da Direção Estadual da CUT), Luiz Nelson França (diretor da União Geral dos Trabaverasus1lhadores – UGT), Mirian Soares (secretária geral do Sindsaúde) e Jair Pedro da Silva (membro da Central Sindical e Popular Conlutas).
Primeiro a falar, Antônio Jordão elogiou a iniciativa de Vera Lopes em promover a audiência e ter mantido sua vinculação com a categoria médica, mesmo tendo mandato parlamentar. ‘Ela não deu as costas aos interesses da categoria”. Jordão vê como positivo o fato de, diante da mobilização social, os planos de saúde estarem iniciando diálogo sobre o SUS, sistema público que atende a quase totalidade da população brasileira. Considerou que a defesa e manutenção do SUS combina com o que existe nos países mais avançados do mundo, os quais mantém com boa qualidade os sistemas de saúde, sem que sejam privatizados. “Tudo em nome do direito de cada cidadã e cidadão à saúde”, salientou, lembrando que este movimento não tem cor partidária ou interesses ocultos. susaudiencia
A líder dos farmacêuticos, Maria José Tenório, lembrou que os remédios na rede Farmácia Popular estão caros (como em farmácias da rede privada) quando deveriam ser gratuitos para a população. Ao mesmo tempo, o salário dos farmacêuticos está lá embaixo, tanto em nível municipal quanto estadual. A propósito, a vereadora Vera Lopes, como vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara, avisou que vai investigar esta situação.
Alexandre Valença, da CUT, disse que a política de privatização neoliberal da saúde é a verdadeira responsável pela má situação da saúde pública no país. Como exemplo do quadro negativo, apontou as Organizações Sociais (OSs), criadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso em 1998 para privatizar a saúde pública. “A CUT – adiantou o sindicalista – está indo a Brasília para exigir da presidente Dilma o fim dessas OS”. Abaixo assinado, que será entregue à presidente, circulou entre os participantes da audiência pública, Animado com essa mobilização, o diretor da UGT, Luiz Fernando França, informou que sua entidadeverasus3 integra-se totalmente à luta. A mesma posição é da Central Conlutas, assinalou seu representante, Jair Pedro da Silva, o qual historiou o surgimento de sua entidade. Jair disse que “o ataque do capitalismo está sendo contra o trabalhador como um todo. Lutamos contra as privatizações. Os governos Dilma e Eduardo Campos agem pela privatização dos hospitais públicos. O governo Lula emprestou U$ 300 milhões para salvar empresas privadas, e não investiu na saúde pública. Mas, hoje temos um movimento mundial no combate à farra do grande capital. O SUS surgiu como resultado das lutas populares. Hoje, que está privatizando o SUS é o PT!”.
A vereadora Vera Lopes informou que o secretário de Saúde municipal, Gustavo Couto, não compareceu à audiência, embora tenha sido convidado. A Secretaria de Saúde Estadual mandou um funcionário no lugar do secretário, o que, para a vereadora, mostra um evidente desinteresse destes governos em dialogarem e exporem suas políticas.
O presidente estadual do PPS, Raul Jungmann,verasus4 manifestou sua preocupação quanto à formas de se organizar a luta antiprivatização. Concordou que a ação privatista acentuou-se no atual governo. E quer saber com que forças será possível enfrentar esse processo contra a saúde pública. Trata-se, acentuou, de chegarmos “à mãe das reformas, que é a administrativa (saúde incluída)”. Para Jungmann, o grau da barbárie é grande e, na área política, existe uma grande frente contra a saúde pública, formada pela direita privatista e a esquerda privatista que está no poder. “Mas, vendo como político, estou nessa trincheira com vocês!”, concluiu Raul Jungmann. Ao final, foi franqueada a palavra aos demais representantes de entidades da base social, num diálogo aberto para reforçar a grande luta que cresce.