Comunidade luta para ter escola para a criançada.

Problema para a comunidade Entra Apulso, na periferia de Boa Viagem. Essa omunidade de baixa renda conseguiu alugar duas salas para que seus filhos pudessem ter aulas no nível fundamental. Só que encerrou-se o contrato de aluguel das salas e, agora, a criançada está sem chance de recomeçar suas aulas.                     

                                   Gabinete Drª Vera Lopes

                        Numa audiência movimentada, entre moradores da comunidade Entra Apulso
                        (Boa Viagem) e a secretária de Educação, Ivone Caetano, na Prefeitura,
                        nesta terça-feira dia 20, foi relatada a situação deplorável em que
                        está a situação da educação no bairro. A Escola Abílio Gomes, na rua
                        Bruno Veloso, única na área, não oferece condições para a meninada
                        estudar, o espaço é mínimo e até hoje a PCR não cumpriu a promessa de
                        que ergueria no local um imóvel mais descente. Quem conseguiu a
                        audiência foi a vereadora Dra. Vera Lopes (PPS), que vem lutando para
                        melhorar as condições de vida daqueles moradores.

                        Frente à frente com Ivone Caetano, a vereadora não usou meias
                        palavras, recebendo o apoio dos moradores, entre eles a agente de
                        saúde Roberta, a moradora e voluntária Jaíza, a professora estagiária
                        Neuza e o pai de um casal de crianças estudantes, o sr. Eloi. "Eu vou
                        fiscalizar!", prometeu a vereadora, escandalizada com a situação
                        educacional da Entra Apulso.
 
                       A secretária combinou com o grupo uma outra reunião, no próximo dia 4
                       de abril, quando se verá o que foi que mudou - ou não - na comunidade.
                       Do jeito em que está, denunciaram Vera Lopes e os moradores, as
                       crianças correm risco de acidentes, já que foram improvisados espaços
                       na parte superior do imóvel onde foram improvisadas duas ou três
                       "salas" para aulas. O espaço é tão pequeno que os alunos ficam
                       encostados um no outro, apertados, impossível de usarem o material de
                       estudo.
 
                       Vera Lopes lembrau que já há dois anos a comunidade pediu a
                       construção de uma escola na comunidade, e até agora...nada! O imóvel
                       improvisado e pequeno não tem nem terreno próprio, ocupando espaço da
                       via pública. Os moradores e a vereadora deixaram a sala da secretária
                       dispostos a ficar cobrando melhoras. E é o que vai acontecer, como
                       adiantou Vera Lopes.